EXPLORANDO OS LIMITES DA EXTENSÃO DE MARCAS
Resumo
Em nossa atual conjuntura de empresas globais, cujo astronômico crescimento dos últimos quinze anos se alastra por este século, uma afirmação pode ser feita a partir da inócua idéia desenvolvida por teóricos da administração em meados de 1980: as corporações de sucesso devem produzir principalmente marcas, e não produtos. No final da década de 1940, surge a consciência de que a marca não era apenas um símbolo ou uma imagem impressa na etiqueta do produto, toda empresa, poderia e gostaria de ter impregnado em sua marca a representação de sua “consciência corporativa”. O que parecia ser de importância fundamental, uma vez que as empresas podiam fabricar produtos, mas o que interessava aos consumidores eram as marcas. Levaram algumas décadas para que o mundo da fabricação se adaptasse a esta mudança, por muito tempo ele se manteve fiel à idéia de que seu negócio essencial ainda era a produção, e que a marca era apenas uma mera contribuição.