Namoro e Sexualidade na Educação Especial
Palavras-chave:
Sexualidade, Deficiência Intelectual, Grupos SocioeducativosResumo
A deficiência intelectual costuma ser estereotipada no quesito sexual, devido à falta de conhecimento tácito e pelo preconceito da sociedade com o diferente. Objetivou-se com este estudo discutir sobre as facetas da sexualidade em alunos de uma escola especial e programar grupos socioeducativos sobre o assunto para que estes pudessem expressar suas vivências e seus pensamentos. A metodologia aplicada foi a de uma breve revisão bibliográfica para coletar dados a serem correlacionados com os sete encontros socioeducativos que, contavam com cerca de 10 alunos, além de um encontro com os professores e outro com os pais e responsáveis. A análise da pesquisa quantitativa demonstrou escassez de produção cientifica sobre o assunto e os grupos demonstraram-se positivos, expondo as idealizações de relacionamentos e famílias, destacando a carência afetiva dos próprios, retratando que a sexualidade é intrínseca ao ser humano, que os alunos têm desejos e motivações para um futuro afetivo. Ademais, evidenciou-se o tabu do assunto na questão da liberdade de falar sobre o mesmo e tirar as dúvidas. Considerou-se que os alunos deficientes intelectuais necessitam do lúdico e de um processo lento de assimilação e acomodação para entenderem o conceito. Correlacionado a isto eles demonstraram entender sobre as práticas sexuais e construíram conceitos daquilo que para eles é certo e errado em um namoro.