RODAS DE ESTUDO DE PLANTAS DE PINDAMONHANGABA

Autores

  • Sandra Maria Pereira da SILVA Polo Regional Vale do Paraíba/APTA/SAA
  • Iracélis Fátima de MORAES Centro de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Maria de Fátima SKINNER Programa de Saúde da Família da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Maria de Fátima BARROS Centro de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Denise Oliveira Napier PEREIRA Centro de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Beatriz Franco CURCIO Programa de Saúde da Família da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Ticiana de Oiveira Dantas Gama SANTANA Programa de Saúde da Família da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Hulda Fontão POLISEL Programa de Saúde da Família da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • João José de SOUZA Programa de Saúde da Família da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Aparecida Camargo Alves Fernandes USIER Programa de Saúde da Família da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba
  • Marcos Francisco Dias MARTINS Residente Médico em Saúde da Família/UNITAU – Taubaté SP
  • Maria Tereza Rodriguez SUAREZ Centro de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria de Saúde e Assistência Social de Pindamonhangaba

Palavras-chave:

plantas medicinais, fitoterapia, Pindamonhangaba

Resumo

Para efetivação da fitoterapia no SUS destaca-se a educação continuada e permanente dos profissionais de saúde nos diversos níveis de categoria. Em Pindamonhangaba, o Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia, iniciado em 1990, adotou como estratégia de ação as Rodas de Estudo de Plantas (REPs) desde 1992, realizada mensalmente de forma sistemática. Objetiva-se resgatar e valorizar o conhecimento tradicional; promover troca de informações entre participantes; formação e educação permanente dos profissionais de saúde em plantas medicinais e fitoterapia, ampliação da participação popular e controle social no Programa. A metodologia constitui-se: escolha das espécies de acordo com uso consagrado pela população de Pindamonhangaba segundo diagnósticos de uso popular realizados de 1993 a 2008; espécies da flora local; principais patologias da atenção básica de saúde; espécies com maiores estudos científicos e menores riscos toxicológicos segundo ANVISA/MS.
O GETI FITO (Grupo de Estudo e Trabalho Interinstitucional de Plantas Medicinais e Fitoterapia), instituído desde 2006, estuda previamente as espécies, elabora ficha técnica contendo: nome científico e popular, origem,descrição botânica, aspectos do cultivo, partes utilizadas, princípios ativos, indicação, uso e contra indicações. A Roda inicia-se com levantamento junto aos participantes de dados sobre a planta, indicação, forma de preparo, curiosidades ligados a cultura regional. Segue-se apresentação de áudio visual da ficha ministrada por médicos, dentistas, assistente social e agrônoma. Apresentam-se exemplares das espécies. Participam ainda profissionais da arteterapia e alimentação saudável do CPIC, responsáveis pelas apresentações artísticas e preparação de lanches para degustações ao final da roda. Os participantes esclarecem dúvidas junto aos palestrantes e demais presentes do grupo. REP é aberta ao público em geral. Entre 1992 e 2014, realizaram-se 156 REPs, atendendo 4.432 participantes, entre profissionais e pessoas da comunidade. As Unidades de Saúde da Família reproduzem as REPs. A metodologia foi adotada no município de Jacareí, na Secretaria de Meio Ambiente, desde 2011. Editou-se em 2011 o livro “Construindo o Programa de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Município de Pindamonhangaba-SP” que relata esta metodologia e apresenta algumas monografias.

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Publicado

01/04/2016