PLANTAS MEDICINAIS

UTILIZAÇÃO PELOS ALUNOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DA FACULDADE DE JAGUARIÚNA (FAJ)

Autores

  • Dirlane Gonzaga da Fonseca SANTOS Faculdade de Jaguariúna (FAJ)
  • Danilo Eduardo PELEGRINI Faculdade de Jaguariúna (FAJ)
  • João Cezar CASTILHO Faculdade de Jaguariúna (FAJ)
  • Renata Cavalcanti CARNEVALE Faculdade de Jaguariúna (FAJ)

Palavras-chave:

Plantas medicinais, Farmácia, Estudantes

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar o uso de plantas medicinais pelos estudantes do primeiro ano do curso de graduação em Farmácia da Faculdade de Jaguariúna (FAJ). Foram incluídos 23 estudantes de farmácia da FAJ. Dentre eles, 13 estudantes (56,5%) utilizaram plantas medicinais, sendo que 9 estudantes (69,2%) usaram hortelã, 9 (69,2%) boldo, 8 (61,5%) erva doce e 7 (53,9%) erva cidreira; 13 (100%) usaram a planta medicinal na forma de chá e 3 (23,1%) na forma de cápsula. As maiores indicações terapêuticas foram: calmante (7-53,9%), gripe e resfriado (5-38,5%), e dor de estômago (4- 30,8%); 13 (100%) usaram plantas indicadas por seus familiares, 2 (15,4%) pelo médico e 3 (23,1%) pelo vizinho, 1 (7,7%) pelo farmacêutico; 9 (69,2%) não contaram ao médico que usaram plantas medicinais; 13 (100%) estavam satisfeitos com os resultados clínicos das plantas; 13 (100%) obtiveram as plantas medicinais de plantação própria e 2 (15,4%) de farmácias. Portanto, concluímos que há um elevado uso de plantas medicinais, especialmente de chás com indicações tranquilizantes, para resfriados e gripes, indicados principalmente pelos familiares. A maioria dos estudantes não comunica aos seus médicos sobre o uso das plantas. Torna-se evidente a urgência dos profissionais da saúde se apropriarem deste conhecimento para que seja possível promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.

Biografia do Autor

Dirlane Gonzaga da Fonseca SANTOS, Faculdade de Jaguariúna (FAJ)

Estudante do curso de Farmácia da Faculdade Jaguariúna. Estagiária na
empresa SGB Consultoria Química Ltda, no laboratório de físico-química da
empresa.

Danilo Eduardo PELEGRINI, Faculdade de Jaguariúna (FAJ)

Estudante do curso de Farmácia da Faculdade Jaguariúna. Operador
especializado industrial na empresa Takeda Pharma desde 2008. Estagiário no
CPQBA - Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e
Agrícolas, na área de farmacologia e toxicologia.

João Cezar CASTILHO, Faculdade de Jaguariúna (FAJ)

Docente da Faculdade de Jaguariúna (FAJ), desde 2007.
Graduado em Farmácia Industrial e mestre em Farmacologia pela Universidade
Federal do Paraná.

Renata Cavalcanti CARNEVALE, Faculdade de Jaguariúna (FAJ)

Docente da Faculdade de Jaguariúna (FAJ) desde 2013.
Farmacêutica, doutoranda em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências
Médicas/ UNICAMP.
Especialista em Homeopatia, mestra em Ciências Médicas pela Faculdade de
Ciências Médicas/ UNICAMP.

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Publicado

01/09/2016