ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DAS FOLHAS DE DUAS VARIEDADES DE OLIVEIRA E A CONTEXTUALIZAÇÃO DESTE COPRODUTO DA PRODUÇÃO PAULISTA E MUNDIAL DE AZEITE DE OLIVA.

Autores

  • Juliana Rolim Salomé TERAMOTO Instituto Agronômico/ Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo
  • Raquel Castelluci Caruso SACHS Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Tanquinho, Pólo Regional Centro Sul/ Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo
  • Vera Lúcia GARCIA UNICAMP
  • Adriana da Silva Santos de OLIVEIRA UNICAMP
  • Marta Cristina DUARTE UNICAMP

Palavras-chave:

Folhas de oliveira, Produção, São Paulo

Resumo

No estado de São Paulo é crescente o número de produtores e a folha da oliveira é considerada um resíduo na planta extratora de azeite ou mesmo no campo, como resto de podas de condução. Estudos recentes mostraram que nos últimos anos a produção de oliveira tem aumentado no Estado e a avaliação dos coprodutos é necessária. Assim, este trabalho teve como objetivo contextualizar a produção de azeite de oliva no Estado de São Paulo e avaliar a atividade antimicrobiana do extrato etanólico das folhas de duas variedades de oliveira (Arbosana e Koroneiki) frente a alguns fungos e bactérias. O extrato etanólico da folha da variedade Koroneiki foi a que apresentou melhores resultados. A concentração inibitória mínima (CIM) para S. enteritidis foi de 0,35 mg/mL e para S. cholerasuis de 0,5 mg/mL, enquanto a variedade Arbosana não apresentou nenhuma inibição. Para a E. coli a CIM foi de 1 mg/mL para o extrato de Koroneiki e de 2 mg/mL para a variedade Arbosana. Já para S. aureus, ambas as variedades apresentaram inibição na concentração de 2 mg/mL. Para os outros micro-organismos testados, ou seja, C. albicans, P. aeruginosa, E. hirae e S. epidermides, não foi observada inibição.

Biografia do Autor

Juliana Rolim Salomé TERAMOTO, Instituto Agronômico/ Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo

Graduada em 2001 em Engenharia
Agronômica pela Universidade de São Paulo (Escola Superior de Agricultura
“Luiz de Queiroz”ESALQ/ USP), sendo bolsista CAPES e CNPQ (entre os anos
1997-2001). Mestre em Fisiologia e Bioquímica de Plantas pela Universidade
de São Paulo (ESALQ/USP) sob a orientação de Ricardo Ferraz de Oliveira
com bolsa CAPES (2005-2007) e especialista em Gerenciamento Ambiental
pela Universidade de São Paulo (ESALQ/ USP) ano 2003. Atualmente é
pesquisadora científica do Instituto Agronômico (IAC) na área de Fitoquímica.
Tem experiências em bioquímica de produtos vegetais (química orgânica e
analítica), atuando principalmente com produtos agrícolas alimentares,
nutrientes e compostos ativos.

Raquel Castelluci Caruso SACHS, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Tanquinho, Pólo Regional Centro Sul/ Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo

Engenheira Agrônoma pela Universidade
de São Paulo (1998), Licenciada em Ciências Agrárias pela Universidade de
São Paulo (2001), mestre em Economia Aplicada pela Universidade de São
Paulo (2002) e doutora em Economia Aplicada pela Universidade São Paulo
(2015). Atualmente é pesquisadora científica V da Agência Paulista de
Teconologia dos Agronegócios - Secretaria da Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo (APTA/SAA). Tem experiência na área de Agronomia,
com ênfase em Estatística, atuando principalmente nos seguintes temas:
métodos econométricos; cana-de-açúcar; setor sucroenergético e
desenvolvimento regional.

Vera Lúcia GARCIA, UNICAMP

Graduada Química pela Universidade Federal de
São Carlos (1980), mestrado em Química pela Universidade Federal de São
Carlos (1984) e doutorado em Química pela Universidade Estadual de
Campinas (1991). Atualmente é pesquisador B no Centro Pluridisciplinar de
Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) da UNICAMP. Tem
experiência na área de Química, com ênfase em Semi-síntese de produtos
naturais e Fitoquímica de Plantas Medicinais, atuando principalmente em
projetos multidisciplinares nas seguintes linhas de pesquisa: 1- Semi-síntese de
derivados de produtos naturais, 2- Estudos químicos de plantas medicinais
bioguiados por ensaios de atividades anti-parasitária (esquistossomose e estrongiloidiase), microbiológica, antiproliferativa,entre outras, destacando as
seguintes plantas do gênero Phyllanthus, Mikania, Aldama (Viguiera), entre
outros; 3- Extração, análise e isolamento de compostos de Óleos essenciais de
interesse farmacêutico e cosmético. Credenciada nos cursos de pós-graduação
Biociências e Tecnologia de Produtos Bioativos do IB da UNICAMP.

Adriana da Silva Santos de OLIVEIRA, UNICAMP

Atualmente trabalha na Divisão de
Química Orgânica e farmacêutica do Centro Pluridisciplinar de Pequisas
Químicas, Biológicas e Agrícolas da UNICAMP. Tem experiência na área
Química, com ênfase em cromatografia e produtos naturais, atuando
principalmente nos seguintes temas: análises cromatográficas, isolamento de
princípios ativos de plantas, estudos de óleos essenciais, etc.

Marta Cristina DUARTE, UNICAMP

Possui graduação em Bacharelado em
Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho (1982), Mestrado e Doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal)
pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é
pesquisadora A da Universidade Estadual de Campinas na Divisão de
Microbiologia do CPQBA/UNICAMP, Diretora Associada do CPQBA/UNICAMP
e Professora plena dos programas de pós-graduação em Odontologia da
FOP/UNICAMP - Piracicaba e de Ciência de Alimentos da FEA/UNICAMP.
Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Bioquímica de
Microrganismos, atuando principalmente nos seguintes temas: Atividade
Antimicrobiana de Plantas Medicinais e Aromáticas, Enzimologia,
Fermentações e Microbiologia do Ar.

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Publicado

01/04/2017