ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DAS FOLHAS DE DUAS VARIEDADES DE OLIVEIRA E A CONTEXTUALIZAÇÃO DESTE COPRODUTO DA PRODUÇÃO PAULISTA E MUNDIAL DE AZEITE DE OLIVA.
Palavras-chave:
Folhas de oliveira, Produção, São PauloResumo
No estado de São Paulo é crescente o número de produtores e a folha da oliveira é considerada um resíduo na planta extratora de azeite ou mesmo no campo, como resto de podas de condução. Estudos recentes mostraram que nos últimos anos a produção de oliveira tem aumentado no Estado e a avaliação dos coprodutos é necessária. Assim, este trabalho teve como objetivo contextualizar a produção de azeite de oliva no Estado de São Paulo e avaliar a atividade antimicrobiana do extrato etanólico das folhas de duas variedades de oliveira (Arbosana e Koroneiki) frente a alguns fungos e bactérias. O extrato etanólico da folha da variedade Koroneiki foi a que apresentou melhores resultados. A concentração inibitória mínima (CIM) para S. enteritidis foi de 0,35 mg/mL e para S. cholerasuis de 0,5 mg/mL, enquanto a variedade Arbosana não apresentou nenhuma inibição. Para a E. coli a CIM foi de 1 mg/mL para o extrato de Koroneiki e de 2 mg/mL para a variedade Arbosana. Já para S. aureus, ambas as variedades apresentaram inibição na concentração de 2 mg/mL. Para os outros micro-organismos testados, ou seja, C. albicans, P. aeruginosa, E. hirae e S. epidermides, não foi observada inibição.