FARMÁCIA VIVA DA FACULDADE MAX PLANCK DE INDAIATUBA
UMA PROPOSTA INOVADORA UNINDO CONHECIMENTOS POPULARES E CIENTÍFICOS
Palavras-chave:
plantas medicinais, farmácia viva, faculdade Max PlanckResumo
O uso de plantas medicinais é uma das mais antigas práticas empregadas para tratamento de enfermidades humanas. Muito do que se sabe hoje a respeito de tratamentos com plantas provém do conhecimento popular. Mesmo com a evolução do conhecimento científico, a busca da cura pelo uso das plantas é muito frequente, devido, dentre outros, ao alto custo dos medicamentos sintéticos e a facilidade de obtenção das mesmas. A Farmácia Viva é um projeto regulamentado, presente em várias regiões do Brasil, que consiste no cultivo, coleta, processamento, armazenamento, assim como a manipulação e a dispensação de preparações de plantas medicinais e fitoterápicos com eficácia e segurança comprovadas. Na Faculdade Max Planck, em Indaiatuba-SP, o projeto de implantação da farmácia viva, liderado pelo curso de Farmácia, foi inaugurado em novembro de 2014. Atualmente o projeto conta com 20 (vinte) espécies de plantas medicinais, dentre elas: babosa, boldo brasileiro, capim limão e alecrim. As plantas medicinais são utilizadas nas disciplinas de Farmacobotânica, Farmacognosia e Fitoterapia do curso de Farmácia, através da confecção de exsicatas para fins de identificação botânica e construção de um futuro herbário; confecção de lâminas para microscopia; preparo de tinturas, alcoolaturas e manipulação de medicamentos fitoterápicos; e confecção de cartilhas com informações gerais sobre as plantas. Pretendemos neste ano iniciar a realização de oficinas de preparações caseiras com a comunidade, realização de palestras educativas, e também fazer da farmácia viva um campo de estágio, iniciação científica e trabalho de conclusão de curso. Futuramente objetivamos disponibilizar mudas e plantas medicinais para a comunidade. Com esse projeto, a Faculdade Max Planck busca a ampliação das opções terapêuticas, geração de renda para a comunidade, resgate dos conhecimentos popular e tradicional de plantas medicinais, aproximação entre a faculdade e a comunidade, promoção de conscientização ambiental e diminuição da medicalização.