RESISTÊNCIA BACTERIANA À ENROFLOXACINA EM CISTITE CANINA

AVALIAÇÃO DE 430 CASOS ENTRE 2013 E 2016

Autores

  • Luciana Albuquerque de Melo COSTA Faculdade de Jaguariúna
  • Milton Geraldo LUCAS JR Faculdade de Jaguariúna
  • Elaine Cristina ACORSI Faculdade de Jaguariúna
  • Lúcia Helena A. GARRIDO Professora orientadora da Faculdade de Jaguariúna

Palavras-chave:

resistência, enrofloxacina, cistite

Resumo

O objetivo do presente estudo é a análise da prevalência de bactérias que acometem cães com cistite bacteriana, bem como seu índice de susceptibilidade e resistência à enrofloxacina. Foram avaliados 430 casos por meio de exames de urocultura e antibiogramas,oriundos de dois laboratórios de patologia da cidade de Campinas/SP, no período de 2013 a 2016. Os isolamentos mais frequentemente encontrados foram de Escherichia coli, Staphylococcus spp, Proteus spp, Streptococcus spp, Enterococcus spp, Klebsiella spp, Pseudomonas spp, Enterobacter spp, Serratia spp e Hafnia alvei. O índice global de resistência à enrofloxacina foi de 45%, predominantemente por Staphylococcus spp (p<0,003/67,68%), Escherichia coli (p<0,03/37,20%) e Proteus spp. (p<0,006/34,72%). Animais acima de oito anos de idade foram os mais acometidos com cistite bacteriana (p<0,007). Comprovou-se maior prevalência de casos entre as fêmeas (p<0,002), entretanto os índices de resistência foram mais expressivos entre os machos (p<0,02). Concluiu-se que uso indiscriminado e excessivo de antibióticos é uma das principais causas de resistência bacteriana e um desafio de saúde pública multidisciplinar

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Publicado

01/10/2017