HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR EM CÃES

REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • CAROLINA H. TUCCI Faculdade de Jaguariúna
  • JULIANA C. de CAMARGO Faculdade de Jaguariúna
  • LUCIA H. GARRIDO Professora orientadora

Palavras-chave:

hipersensibilidade, antígenos alimentares, cães

Resumo

A hipersensibilidade alimentar, ou alergia alimentar, é uma reação imunológica exacerbada desencadeada por uma proteína com peso molecular maior que 10.000 kDa. Os mecanismos imunológicos da enfermidade não são totalmente esclarecidos, contudo, sabe-se que há a presença de reações de hipersensibilidade tipo I, III e IV. Qualquer dieta de origem proteica pode desencadear uma resposta alérgica em animais predispostos, mas é documentado uma maior ocorrência em alimentos como carne bovina, carne de frango, soja, trigo, milho e produtos lácteos. As manifestações cutâneas são caracterizadas por não apresentarem sazonalidade, com presença de prurido, eritema, colaretes epidérmicos, além de pododermatites e otite externa. Sinais gastrointestinais, como êmese e diarreia, podem ou não ser observados. Quadros crônicos podem manifestar hiperpigmentação, lignificação e piodermites. O teste diagnóstico mais indicado para a alergia alimentar é a dieta de exclusão, utilizando-se dietas a base de fontes novas de proteínas ou dietas a base de proteínas hidrolisadas mantidas por um período 6 a 12 semanas. O objetivo do tratamento é eliminar da dieta do cão o antígeno causador da hipersensibilidade, através do reconhecimento e eliminação da dieta do paciente. O prognóstico é considerado bom quando houver a identificação do possível alérgeno.

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Publicado

01/10/2017