DISPLASIA DO OCCIPITAL EM CÃO DA RAÇA PINSCHER

RELATO DE CASO

Autores

  • Rita de Cássia COLLICCHIO-ZUANAZE Faculdade de Jaguariúna
  • Caroline Souza DIAS Médica Veterinária Autônoma – Clínica Veterinária Pet Horse
  • Mariana Del Col PASTANA Faculdade de Jaguariúna
  • Flávia Cioffi PENTEADO Faculdade de Jaguariúna
  • Josiane Fernandes SAUNITI Faculdade de Jaguariúna

Palavras-chave:

Má formação, Cães, Exame radiográfico

Resumo

A displasia do occipital é uma alteração morfológica, congênita e rara em cães. Muitas vezes assintomática, consiste no alargamento dorsal do forame magno, o qual apresenta um formato anormal variando em sua forma e tamanho. Estudos sugerem que esta má formação está relacionada à cruzamentos de cães com consanguinidade e raças de pequeno porte. O presente trabalho relata o caso de um canino fêmea, da raça Pinscher apresentando aumento de volume em região cervical em C1 e C2, tremores em membros pélvicos, déficit de locomoção, ataxia com andar cambaleante e déficit de propriocepção. O animal foi diagnosticado com displasia do occipital, e conjuntamente a esta má formação apresentava hidrocefalia e instabilidade atlanto-axial, caracterizando o quadro de sinais clínicos como uma síndrome neurológica com sinais encefálicos e medulares em região cervical. Os exames radiográficos de crânio e coluna cervical da articulação atlanto-occipital concluíram o diagnóstico. O tratamento com acetazolamida e prednisona durante 15 dias, teve como objetivos principais o controle da dor e a redução da produção do líquido cérebro-espinhal, o que promoveu a melhora clínica vista na paciente. O presente relato objetivou publicar este caso para que mais médicos veterinários tenham acesso a ele e conhecimento desta má formação, instituindo assim o tratamento correto destes pacientes e oferecendo-lhes uma melhor qualidade de vida.

Downloads

Publicado

01/10/2017