PRESCRIÇÃO, UTILIZAÇÃO E DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS

Autores

  • Carolina de Souza FÁVERO Centro Universitário de Jaguariúna (UNIFAJ)
  • Gislaine Botelho de PAULA Centro Universitário de Jaguariúna (UNIFAJ)
  • Josiane Raquel MITESTAINER Centro Universitário de Jaguariúna (UNIFAJ)
  • Renata Cavalcanti CARNEVALE Centro Universitário de Jaguariúna (UNIFAJ)

Palavras-chave:

Medicamentos fitoterápicos, Prescrição, Uso racional

Resumo

Apesar do uso de medicamentos fitoterápicos ter aumentado muito, poucos estudos têm sido feitos sobre o perfil de utilização deles. O objetivo deste trabalho é identificar e analisar a utilização, prescrição e dispensação de medicamentos fitoterápicos; identificar o conhecimento e interesse dos farmacêuticos e usuários pelos medicamentos fitoterápicos. Para isto, foram realizadas entrevistas com 10 pacientes e 10 farmacêuticos que trabalhavam em drogarias/ farmácias da cidade de Jaguariúna. Antes da realização das entrevistas foi obtido o termo de consentimento livre e esclarecido de todos os participantes. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ). A idade média dos pacientes era de 33 ±7,81 anos. Dentre eles, 5 (50%) utilizavam medicamentos fitoterápicos e 5 (50%) não utilizavam. Os fitoterápicos mais utilizados eram: TAMARINE® (Senna alexandrina Miller + Cassia fistula L.), Enax (Echinacea purpurea), Xarope de Guaco (Mikania glomerata), Ginkgo (Ginkgo biloba), Varivax (Aesculus hippocastanum) e Valerimed (Valeriana Officinalis). As principais indicações terapêuticas dos medicamentos fitoterápicos utilizados eram: imunidade baixa, regulador intestinal, tosse, tensão nervosa e principalmente má circulação. As formas farmacêuticas utilizadas eram: cápsulas, comprimidos e xarope. As reações adversas mais frequentes associadas aos medicamentos fitoterápicos foram: dores de cabeça, sonolência, tontura e diarreia. Apenas 2 entrevistados tiveram o medicamento fitoterápico prescrito por um médico. A idade média dos farmacêuticos entrevistados era de 34,2 ±8,23 anos. Nenhum deles tinha especialização na área de fitoterápicos. Dentre eles, 4 (40%) dispensavam diariamente os medicamentos fitoterápicos e 6 (60%) dispensavam com pouca frequência, mas nenhum prescrevia. Este estudo confirma a necessidade de uma maior divulgação dos medicamentos fitoterápicos, a importância da promoção do uso racional de medicamentos fitoterápicos, além de apropriação da sua prescrição pelos farmacêuticos.

Downloads

Publicado

01/04/2018