EXTRAÇÃO DE VOLÁTEIS DE Schinus terebinthifolius

Autores

  • Mara Junqueira CARNEIRO Instituto de Biologia, UNICAMP
  • Alexandra Christine Helena Frankland SAWAYA Faculdade de Ciências Farmacêuticas, UNICAMP

Palavras-chave:

Schinus terebinthifolius, compostos voláteis, GC-MS

Resumo

Schinus terebinthifolius é uma planta que pertence à família Anacardiacea, é nativa da América do Sul e amplamente distribuída no Brasil. É usada na medicina popular há anos, sendo conhecida por suas propriedades antinflamatória, cicatrizante e antimicrobiana. O objetivo do trabalho foi analisar os compostos voláteis de folhas e frutos obtidos através de métodos distintos: hidrodestilação e micro-extração. Com a hidrodestilação, realizada em Clevenger por 4 horas, foram obtidos óleos essenciais. Para a micro extração foi usada uma fibra ótica de sílica fundida recoberta de um filme fino depolidimetilsiloxano-divinilbenzeno (Bellafont, PA, USA) que foi exposta por 10 minutos em vial com 0,5 gramas de amostra triturada. As análises foram feitasem um cromatógrafo gasoso acoplado a espectrômetro de massas (GCMS) da Agilent, coluna HP-5 MS (30 m × 0.2 mm × 0.33 m diâmetro), como gás de arraste foi utilizado Hélio com fluxo de 1 mL/min. A corrida iniciou a 70 oC com rampa de 4oC/min até 170 oC, e 20 oC/min até 250 oC. Os óleos essenciais foram diluídos em diclorometano (1:10). As amostras de folhas foram injetadas com Split 1:10 e as de fruto, com Split 1:20. Os compostos com maiores áreas relativas nas folhas foram cariofileno e pineno e, nos frutos, felandreno e pineno, independente do processo de extração aplicado. Os resultados mostraram que os métodos de extração foram muito semelhantes, no entanto, pode-se notar que com hidrodestilação foram obtidos maior número de compostos, porém alguns oxidados, devido às altas temperaturas utilizadas nesta técnica. Além disso, SPME se mostrou uma técnica rápida, simples e eficiente na análise de voláteis.

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Publicado

01/04/2018