SÍFILIS CONGÊNITA EM UM MUNICÍPIO PAULISTA DE GRANDE PORTE
UM OLHAR A PARTIR DA VULNERABILIDADE SOCIOESPACIAL
Palavras-chave:
sífilis congênita, planejamento urbano, saúde coletivaResumo
As doenças infecciosas são historicamente associadas à organização da vida no espaço. O aumento da incidência de sífilis congênita (SC) pode ser referido à dinâmica social e urbana em que se insere o processo saúde/doença/cuidado. Este artigo analisa a distribuição socioespacial da sífilis congênita no município de São José dos Campos, SP, nos anos de 2015 e 2016, a fim de investigar a influência dos condicionantes socioespaciais e do acesso à rede de atenção primária sobre a ocorrência do evento. O estudo é ecológico, com base nos casos de SC obtidos no Sistema Informação de Agravos de Notificação. Estimativas por área foram geradas pela análise espacial de Kernel, no programa ArcGis, por local de moradia da mãe no momento do nascimento desses casos. As unidades básicas de saúde (UBS) foram identificadas espacialmente. A vulnerabilidade foi aferida pelo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS). Houve correlação positiva entre SC e IPVS (Coeficiente Pearson= 0,99; p=0,001). As UBS distribuem-se, em sua maioria, em áreas de baixa vulnerabilidade. Verificou-se associação entre a densidade de ocorrência dos eventos (casos notificados de sífilis congênita ao nascimento) por área e a vulnerabilidade socioespacial.e individual's belief in adhering to regular physical activity and their neuromuscular state. Finally, it is speculated that this belief is due to their experience of life and not physical functionality.