CANTEIROS DE PLANTAS MEDICINAIS EM UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Estudo de caso
Palavras-chave:
Plantas medicinais, espaços urbanos, promoção da saúdeResumo
INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS tem como premissa garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos promovendo assim, o uso sustentável da biodiversidade, a ampliação das opções terapêuticas e melhoria à saúde no Brasil. Na Base de dados da Atenção Básica do Ministério da Saúde mais de 2.000 Unidades Básicas de Saúde no Brasil já trabalham com plantas medicinais e mais de 200 UBS´s disponibilizam planta in natura e, o Brasil possui as Farmácias Vivas, as quais estão instaladas em 80 municípios brasileiros. OBJETIVO: Relatar a transformação de espaços urbanos ociosos em canteiros de plantas medicinais para os usuários do SUS na cidade de Conchal/SP/Brasil. METODOLOGIA: A Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas e o Grupo de Estudos de Planejamento Urbano Saudável buscaram informações, materiais fotográficos, filmes e visitas a campo na área que compreende a Unidade de Saúde da Família “Ministro Jose Serra”, na cidade de Conchal, interior de São Paulo localizada em um bairro ocupado por famílias em situação de vulnerabilidade. RESULTADOS: O contato com a terra, a integração social, tratar doenças diversas com remédios caseiros, recuperação ambiental e transformação dos terrenos ociosos, que muitas vezes apenas acumulam mato e lixo são alguns dos benefícios que os canteiros medicinais comunitários trazem à população local, além de, o acesso ao cuidado coletivo, cultura local e qualidade de vida. CONCLUSÃO: A intervenção urbana, a participação social, o resgate às culturas medicinais, a intersetorialidade, inclusão social e a reverberação às estratégias da cidade saudável fazem com que as promoções da saúde nas cidades brasileiras possam ser prioridade para a qualidade de vida e o bem-estar da população local.
