COMPARATIVO ENTRE VIGAS VIERENDEEL E TRELIÇAS

ASPECTOS SOBRE COMPORTAMENTO ESTRUTURAL FRENTE AOS ESFORÇOS SOLICITANTES

Autores

  • KAREN NICCOLI RAMIREZ Universidade Presbiteriana Mackenzie – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia.
  • SASQUIA HIZURO OBATA Universidade Presbiteriana Mackenzie – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • LUCAS FEHR Universidade Presbiteriana Mackenzie – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Palavras-chave:

Viga Vierendeel, Viga treliçada Vierendeel, Treliça, Comportamento estrutural, Projeto arquitetônico

Resumo

Neste artigo, é realizado um comparativo entre vigas Vierendeel e treliças a partir da resposta estrutural e esforços solicitantes. Apresentam-se alguns conceitos das formas e funções destes sistemas estruturais, o estudo morfológico como um processo de integralização das atividades do projeto ao executado. Da conceituação da viga Vierendeel e tipologias de treliças são analisadas a distribuição e a absorção dos esforços por seus elementos estruturais, assim como o grau de deslocamentos gerados, a partir de modelos em software, sob mesmas condições de carregamento. Mostra-se que as treliças tipo K geram menores deslocamentos verticais, em contraposição às vigas treliçadas Vierendeel, que além dos esforços de tração devem resistir a cortante e o momento fletor. Já os máximos esforços normais de tração e de compressão nos banzos são observados na treliça Brown e na Warren. Ao comparar o comportamento estrutural da viga treliçada Vierendeel e a viga Vierendeel, para um vão de 30 metros, verificam-se maiores solicitações e flechas na viga Vierendeel, com deslocamentos verticais que chegam a ser 44,4% superiores. Observa-se que decisão arquitetônica e estrutural entre vigas treliçadas e vigas Vierendeel reside não somente na condição da forma e função, mas também nas condicionantes estruturais e, por consequência, construtivas.

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Publicado

01/01/2022