SOBREPESO, OBESIDADE E ÔNUS URBANO
PROJEÇÕES PANDÊMICAS OU SENSACIONALISMO
Palavras-chave:
obesidade, risco cardiovascular, saúde urbanaResumo
O presente artigo teve como objetivo apresentar de forma quantitativa as informações disponíveis relacionadas à obesidade e sobrepeso corporal, a fim de corroborar a preocupação latente em nível de saúde coletiva da sociedade contemporânea. Presume-se que o desequilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas em relação à quantidade de calorias metabolizadas para a realização das tarefas do cotidiano gere a obesidade. Este processo intensifica-se nos dias atuais devido aos avanços tecnológicos da urbanidade, que estimulam as rotinas de vida hipocinéticas (desprovidas de atividades físicas regulares), direcionando os indivíduos a níveis de gasto energético muito próximo aos basais. Rotinas hipocinéticas desencadeiam, além do sobrepeso e obesidade, alterações fisiológicas que encaminham os indivíduos a uma vida mais dependente de suportes médicos periódicos, medicamentos e demais paliativos, reduzindo não só a qualidade de vida da população, mas também sua longevidade. É possível a utilização de técnicas antropométricas para a determinação do índice nutricional dos indivíduos, essas técnicas apresentam alto índice de confiabilidade e alto valor preditivo, sendo recomendado para a utilização em pesquisas com elevado volume populacional, especialmente da população em geral.