O PAPEL DO ENFERMEIRO E A PERCEPÇÃO DAS MULHERES BRASILEIRAS SOBRE A COLETA PAPANICOLAU E SUA SAÚDE GINECOLÓGICA – REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Graziela Aparecida Ribeiro CERA Faculdade de Jaguariúna
  • Maria Cristina Dallari MACINA Faculdade de Jaguariúna
  • Shaiane Silveira Cedraz BARALLE Faculdade de Jaguariúna
  • Daniella Yamada BARAGATTI Faculdade de Jaguariúna

Palavras-chave:

Saúde da mulher, percepção, esfregaço vaginal

Resumo

O câncer de colo uterino é uma doença com alta prevalência no Brasil. O principal fator de risco para este tipo de câncer é a contaminação pelo Papiloma Virus Humano (HPV), que causa alterações na cérvix uterina detectáveis pelo exame preventivo, o Papanicolau. Tendo em vista os fatores de risco para a ocorrência do câncer de colo uterino, e que o exame de Papanicolau é o instrumento mais prático, adequado e barato para o rastreamento e a prevenção deste câncer, esta pesquisa buscou identificar, por meio de uma revisão integrativa de literatura, as principais causas que levam as mulheres a não realizarem o exame de Papanicolau, e se estas conhecem a importância do seu auto cuidado e atenção quanto à sua saúde ginecológica, bem como avaliar o papel do enfermeiro na coleta do papanicolau. Foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo e Lilacs, o que resultou em 15 artigos que respondiam a pergunta da pesquisa. Os estudos foram agrupados e classificados em 4 categorias: Motivos para a baixa cobertura do Papanicolau, Motivos pelos quais as mulheres buscam o exame preventivo, Sugestões de como melhorar a cobertura e o Papel do Enfermeiro na coleta do Papanicolau. Há muitas barreiras enfrentadas pelas mulheres para a realização do exame, como a vergonha, o medo, a demora pelo agendamento e a não escuta pelos profissionais de saúde. Destaca-se a importância do papel educativo do enfermeiro para a ampliação da cobertura do exame, pois é através do estabelecimento de vínculo, confiança e segurança que a procura pelo exame pode aumentar, diminuindo consequentemente, a mortalidade pela doença.

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Publicado

01/04/2016