FARMACOVIGILÂNCIA EM FARMÁCIAS E DROGARIAS

SITUAÇÃO ATUAL

Autores

  • Nicole Andressa CANIBAL Faculdade de Jaguariúna (FAJ)
  • Bruna Araújo Martins FIRMINO Faculdade de Jaguariúna (FAJ)
  • João Cezar CASTILHO Faculdade de Jaguariúna (FAJ)

Palavras-chave:

Farmacovigilância, eação Adversa Relacionada a Medicamento, Farmácia

Resumo

A importância da farmacovigilância deve ser promovida, enfatizando o fato de que a vida de uma droga realmente começa após a sua comercialização. O estudo objetivou avaliar a frequência de eventos adversos (EAs) relatados por pacientes, a conduta do profissional farmacêutico frente a esta situação, o conhecimento do profissional em relação à farmacovigilância e a sua percepção quanto aos Órgãos de saúde no Brasil. Foram entrevistados 61 farmacêuticos de farmácias e drogarias, incluídos aleatoriamente, dos municípios de Campinas-SP, Jaguariúna-SP, Monte Sião-MG e região. Sessenta farmacêuticos concluíram o questionário e um solicitou a interrupção da entrevista. A pesquisa foi realizada através da aplicação de um questionário padrão aos profissionais. Os resultados demonstraram que 73% dos farmacêuticos receberam relatos de EAs. Contudo, poucos profissionais notificam esses EAs à ANVISA ou CVS-SP (10% e 5%, respectivamente). Esses dados sugerem ser necessário políticas e programas de conscientização da importância do farmacêutico de farmácias e drogarias na vigilância póscomercialização, assumindo sua função no recebimento, avaliação e, conforme o caso, na notificação desses eventos junto à ANVISA, ao CVS-SP e/ou ao fabricante do medicamento. Dessa maneira, o farmacêutico poderá contribuir ativamente com os perfis de eficácia e segurança dos medicamentos disponíveis no arsenal terapêutico do Brasil.

Downloads

Publicado

01/04/2017