SÍFILIS CONGÊNITA

ANÁLISE EM UM GRUPO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA XXVI DO INTERIOR DE SÃO PAULO

Autores

  • Luciane Josefa Deare ESTEVES Unifeob – Fundação de Ensino Octávio Bastos

Palavras-chave:

Sífilis Congênita, Sífilis, Epidemiologia

Resumo

A Sífilis Congênita é um agravo que pode ser totalmente evitável com o diagnóstico e tratamento das gestantes infectadas. É um grave problema de saúde pública no Brasil, responsável por altos índices de morbimortalidade intrauterina. Nesse cenário, a OPAS/MS tem como meta a redução de sua incidência para 0,5 casos por mil nascidos vivos, proposta a ser alcançada mediante a busca nos atendimentos de pré-natal e nas maternidades, paralelamente com a realização de ações para a prevenção da doença e tratamento tanto da gestante como do seu parceiro. Este estudo teve o intuito de analisar o perfil epidemiológico, dados numéricos e a incidência da sífilis congênita em um Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) XXVI de São João da Boa Vista localizado no interior do Estado de São Paulo, realizado através do levantamento na base de dados do DATASUS no período de 2008 a 2013. Observou-se que no período estudado o número de casos notificados foi ascendente e que apesar do aumento, ainda a subnotificação é elevada. A taxa de incidência da sífilis congênita encontrada foi de 2,26 casos por 1.000 nascidos vivos numa população de 58.191 nascidos vivos de mães residentes no local e ano considerado. Também foi avaliado o coeficiente de mortalidade o que nos mostrou 6.87 óbitos pelo agravo por 100.000 nascidos vivos. Os resultados confirmam a importância da Sífilis Congênita como indicador de saúde perinatal, visto que é uma doença de fácil prevenção e tratamento durante o pré-natal. A elevada incidência da Sífilis Congênita nos permite questionar a qualidade da atenção ao pré-natal disponível na população analisada.

Biografia do Autor

Luciane Josefa Deare ESTEVES, Unifeob – Fundação de Ensino Octávio Bastos

Funcionária Pública do Estado de São Paulo, Secretaria da Saúde, trabalho no
Centro de Vigilância Epidemiológica XXVI de São João da Boa Vista da
Coordenadoria de Controle de Doenças – CCD.

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Publicado

01/01/2019