UM ESTUDO SOBRE A SUBCOMPETÊNCIA ESTRATÉGICA NO PROCESSO DE INTERPRETAÇÃO LÍNGUA PORTUGUESA - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Palavras-chave:
Interpretação, Libras, EstratégiaResumo
A presente pesquisa, em estágio inicial surgiu do interesse em saber como as escolhas efetuadas durante o ato interpretativo podem comprometer a mensagem final. Levando em consideração a demanda para a mediação da comunicação entre ouvintes e surdos, um novo campo de atuação se instaurou no mundo todo. Tradutores intérpretes de Línguas de sinais (Tils) são profissionais fluentes em duas línguas de modalidade diferentes, no caso do Brasil são profissionais que dominam a Língua Portuguesa e a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Além do domínio das duas línguas, é necessário que o profissional tenha qualificação específica, conhecendo técnicas, processos e estratégias de tradução e interpretação. Deste modo a proposta é realizar um estudo tendo como base os modelos de competência tradutória, ou seja, o que difere o tradutor/intérprete de um falante bilíngue. Trabalhos como Albir (2005), Bogdan e Biklen (1994), Gonçalves (2005), Gile (2009), Kelly (2002), Lacerda (2010), Neubert (2000), PACTE (2003, 2011) dentre outros, irão compor a base teórica deste estudo. Optamos por adotar uma abordagem qualitativa de caráter descritivo- exploratório, além disso, o estudo bibliográfico também é relevante. Pensando nas estratégias adotadas pelo profissional, temos como objetivo principal identificar omissões, trocas por termos genéricos e outros gatilhos no momento da interpretação (Língua Portuguesa/Libras) que podem interferir nas suas escolhas lexicais e consequentemente na linguagem utilizada por ele. Analisaremos o nível de linguagem adotada pelo intérprete visando identificar se essas escolhas possibilitaram uma leitura mais aproximada da informação compartilhada na língua fonte.