PREVALÊNCIA DO DÉFICIT COGNITIVO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS DE MUNICÍPIO DO VALE DO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS, BRASIL.
DOI:
https://doi.org/10.21116/ri.v73i1.871Palavras-chave:
Atenção Primaria à Saúde, Cognição, IdosoResumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do déficit cognitivo e fatores associados em idosos comunitários, acompanhados por Estratégia de Saúde da Família de município polo do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Estudo epidemiológico de corte transversal, analítico, com aplicação de questionário no domicílio de 312 idosos, entre janeiro de 2018 a maio de 2019. Para triagem do déficit cognitivo foi utilizado o Mini Exame do Estado Mental. A prevalência de déficit cognitivo foi estimada com o respectivo Intervalo de Confiança de 95% (IC 95%). Inicialmente foi realizada análise univariada, entre a variável dependente e as potenciais variáveis independentes. As variáveis que apresentaram p < 0,20 e razões de chance (Odds Ratio) bruto e seus respectivos intervalos de confiança > 1,0 foram incluídas em um modelo de regressão logística binária hierárquica, estimando as razões de chance ajustada e seus respectivos IC 95%. A prevalência do déficit cognitivo foi de 64,4%, média de pontuação no Mini Exame do Estado Mental de 22,64. Os fatores associados ao déficit cognitivo foram sexo feminino, idade mais avançada e dependência para as atividades instrumentais de vida diária. A capacidade cognitiva dos idosos é determinada por fatores associados às condições sociodemográficas e a funcionalidade.