"PROJETOS CATI" PARA PLANTAS MEDICINAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO.

Abstract

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão de assistência técnica e extensão rural (ATER) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, realizam ações de ATER para a adoção de boas práticas agrícolas (BPA) na produção comercial de plantas aromáticas e medicinais junto ao Projeto Estadual CATI - Olericultura. Também desenvolve o Projeto Farmácia Viva - adote este remédio (PFV), no qual tanto a produção rural, quanto periurbana e urbana são atendidas visando a produção de plantas aromáticas e medicinais com fins de promoção da saúde e/ou de alternativa econômica de renda. As metodologias de ATER aplicadas contemplam reuniões, visitas técnicas, capacitações, círculos de cultura, dias de campo entre outras, construindo e disponibilizando o conhecimento técnico adequado. No PFV, além do incentivo para as BPA, é resgatado o conhecimento comunitário sobre as plantas aromáticas e medicinais e é oferecido orientação sobre boas práticas de beneficiamento e de processamento das plantas visando a conservação dos princípios ativos e a obtenção de produtos eficazes e seguros. Este projeto, baseado na Farmácia Viva do Prof. Matos (CE), requer multidisciplinaridade e, por isso, é comum a parceria com as áreas municipais de saúde e de assistência social, geralmente formando uma rede sóciotécnica de parceiros que se unem para desenvolver projetos com plantas medicinais e de saúde com fitoterapia. Dentre os municípios beneficiados com as ações de ATER da CATI na área de aromáticas e medicinais citamos Arealva, Socorro, Jarinu, Amparo, Pindamonhangaba, Taubaté, Tupã, Santa Barbara D'Oeste, Campinas, Paraibuna, Mongaguá, Salesópolis, Nazaré Paulista e Pedreira. Em 2014, foi iniciado um programa de capacitação continuada para técnicos da CATI visando o melhor atendimento técnico e metodológico para estes projetos. Os projetos CATI são desenvolvidos pelas casas da agricultura, atendendo a demanda do público beneficiário local. Atualmente, elas estão presentes em 594 municípios paulistas.