The IAC Collection of Medicinal Plants in the 21st Century

Authors

  • Danyelle A. RODRIGUES UNIP
  • Luís C. BERNACCI IAC – Instituto Agronômico
  • Eliane G. FABRI IAC – Instituto Agronômico
  • Paulo C. RECO IAC – Instituto Agronômicob

Keywords:

Fitotecnia, Germoplasma, Propagação

Abstract

O estudo das plantas medicinais se solidificou no Instituto Agronômico na década de 40, com a denominação de Seção de Fumo, Plantas Inseticidas e Medicinais à original Seção de Fumo, havendo posterior mudança de nome (Plantas Aromáticas e Medicinais) e enfoque, estando hoje no Centro de Horticultura. O Herbário IAC data de meados dos 30, estando hoje no Centro de Recursos Genéticos. Ao longo do tempo, mudaram, igualmente, as plantas de maior interesse medicinal e/ou aromático. Em 1938, foi criada, em Salesópolis (SP), no âmbito do IAC, a extinta Estação Experimental de Quina (atualmente, Museu de Zoologia/USP), visando ao combate da malária. Atualmente, as plantas de maior interesse são a lavanda, alecrim, capim-limão, citronela e manjericão, entre outras. Entretanto, o IAC buscou, sempre, manter e propagar diferentes plantas medicinais. Nos anos 90, o IAC mantinha cerca de 220 espécies de plantas medicinais e/ou aromáticas. No presente, a coleção está sendo rejuvenescida, sendo que amostras estão sendo coletadas para inclusão e registro no Herbário IAC, para maior confiabilidade na identificação taxonômica e atendimento aos requisitos científicos dos periódicos e da legislação. Cerca de 50 espécies já foram coletadas e estão sendo processadas para incorporação e posterior disponibilidade dos dados através do site http://herbario.iac.sp.gov.br/, bem como em redes nacionais e internacionais de herbários. As famílias botânicas com maior número de representantes, coletados até agora, são Asteraceae e Lamiaceae (5 espécies cada), Myrtaceae (4) e Euphorbiaceae, Solanaceae e Verbenaceae (3 espécies cada), tendo sido coletados representantes de 24 famílias, 10 delas com uma única espécie. Apesar do trabalho ainda em andamento, já é possível se constatar a presença de novas espécies na coleção. Ainda não se tem certeza se ocorreram eventuais perdas de outras espécies e será possível e conveniente reincorporá-las.

Published

2019-01-01