GUIA ILUSTRADO DE PLANTAS MEDICINAIS DO CERRADO CENTRAL DE SÃO PAULO

Autores

  • M.A.O. Raffaelli Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
  • L. Capellari Jr. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
  • F.O.G. Gaspi Centro Universitário de Araras Hermenio Ometto
  • P.H.P. Ruffino Estações Ecológica e Experimental de Itirapina

Palavras-chave:

Plantas Medicinais, Cerrado, Etnobotânica

Resumo

Extenso e importante bioma, o Cerrado é o primeiro a ser avaliado para preservação pela sua reconhecida diversidade biológica, por apresentar uma fitofisionomia característica e pelo alto grau de endemismo. Apesar de sua importância ao longo dos anos sofreu significativa redução de sua área de vegetação nativa pelo avanço das atividades agropecuárias e de urbanização. No Estado de São Paulo, dados recentes de 2010, indicam que os fragmentos remanescentes representam 8,5% da área original (847,4 mil hectares). Com vegetação típica, estudos identificam mais de 220 espécies com uso medicinal e cerca de 420 com outros potenciais de uso como alimentício, tintorial e de recuperação de solos e áreas degradadas entre outros. Frutos consumidos pela população são mais de 10 tipos. O Cerrado ainda apresenta um enorme potencial a ser estudado e conhecido. Diante deste quadro surge o presente projeto que visa a elaboração de um guia ilustrado voltado para a identificação e divulgação das espécies medicinais existentes na região central do Estado. O projeto, ainda em andamento, já identificou cerca de 100 espécies. Consta das atividades o inventário florístico, dentro de uma área preservada escolhida para estudo (Estações Ecológica e Experimental de Itirapina), juntamente com levantamento etnobotânico, avaliação do potencial econômico das espécies e estudos farmacológicos. Informações de manejo e cultivo quando existentes serão apresentadas para estímulo de práticas de produção de mudas reforçando um dos objetivos do guia que é a de preservação da mata nativa e redução do extrativismo. Com linguagem acessível a leigos e especialistas, as espécies serão apresentadas de forma padronizada e com cuidadosa ilustração fotográfica. Como objetivo maior, o guia buscará servir de base para novos projetos, estimular estudos agronômicos para atendimento de demandas em processos de recuperação de áreas desmatadas e uso farmacológico.

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Publicado

01/04/2016