LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE PACIENTES RENAIS NO HOSPITAL ESCOLA VETERINÁRIO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO MAX PLANCK E AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PROTOCOLO TERAPÊUTICO UTILIZADO NA ABORDAGEM AO PACIENTE RENAL (RELATO DE CASO)

Autores

  • Evelyn Rosa dos SANTOS Centro Universitário Max Planck
  • Camila Silva DOMINGOS Centro Universitário Max Planck
  • Denise de Fátima RODRIGUES Centro Universitário Max Planck

Palavras-chave:

Doenças renais, Avaliação terapêutica, Estadiamento clínico

Resumo

Os rins possuem importante papel na homeostase do organismo realizando a filtração do sangue e a excreção de metabólitos. Em grande parte dos atendimentos, constata-se que os animais apresentam um significativo comprometimento da função renal, sendo estes mascarados pela ativação dos mecanismos adaptativos, a hipertrofia e a hiperplasia dos néfrons. Para que a identificação do paciente renal seja feita de forma precoce é fundamental a realização de exames complementares e para que haja um acompanhamento adequado é fundamental a realização do estadiamento clínico da doença. O objetivo do estudo foi realizar um levantamento da incidência de animais portadores de doença renal atendidos no Hospital Escola Veterinário do Centro Universitário Max Planck (HEV - Unimax) e, através de um relato de caso, avaliar a aplicação prática de um protocolo terapêutico que integra medicina alternativa e paliativa como método de tratamento ao paciente renal. A metodologia baseouse no levantamento de casuística do HEV – Unimax, no período de 2014 a 2018, buscando avaliar como foi realizado o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento do paciente renal e na escolha de um caso clínico para avaliação de um protocolo terapêutico com duas frentes de abordagem: o uso de medicina alternativa e de métodos paliativos. Os resultados basearam-se nos dados obtidos e utilizaram-se tabelas do pacote Microsoft Excel 2010 e do Google Drive para contabilização. Concluiu-se que a sintomatologia mais atendida no período foi de cães machos sem raça definida e com idade entre seis e quinze anos e notou-se que o estadiamento não é realizado na rotina clínica, além disso, conclui-se que a aplicação das terapias (alternativa e paliativa) não se mostraram eficientes no controle da doença renal no caso relatado.

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Publicado

01/04/2020