AVALIAÇÃO DO TEOR DE FENÓIS TOTAIS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO GRÃO DE CAFÉ ARÁBICA CRU CULTIVADO EM DIFERENTES REGIÕES PAULISTAS

Autores

  • Milena Melim Perini DA SILVA Instituto Agronômico, Campinas/SP
  • Adriana Gadioli TARONE Instituto Agronômico, Campinas/SP
  • Juliana Rolim Salomé TERAMOTO Instituto Agronômico, Campinas/SP

Palavras-chave:

café cru, atividade antioxidante, fenóis totais

Resumo

Este trabalho teve por objetivo avaliar e quantificar o conteúdo de fenóis totais (FT) e a atividade antioxidante através das análises de DPPH, realizado pelo método de IC50, e FRAP de amostras de café arábica cru cultivados em quatro diferentes regiões paulistas. Em sua composição, o café cru possui altos teores de compostos fenólicos que apresentam propriedades antioxidantes, inibindo a degradação oxidativa. Pode-se dizer que as amostras com maior capacidade antioxidante têm maior potencial em prevenir doenças provenientes de danos oxidativos, como degenerativas e cardiovasculares. Assim, as concentrações de FT variaram de 2086,64 a 2296,71 mg/100 g. Para a análise de DPPH os resultados foram de 7811,176 a 8892,258 mg/100 g, enquanto os dados obtidos para o FRAP foram de 40772,867 a 52728,248 μMol ET/100 g. Logo, a Fazenda Terra Preta localizada em Pedregulho (SP) apresentou o menor valor de fenóis totais, indicando a presença de menos compostos antioxidantes. Isto pode ser relacionado com o valor de DPPH e FRAP, no qual a mesma fazenda obteve maior valor de DPPH e menor valor de FRAP respectivamente; indicando um menor poder antioxidante. Ademais, a Fazenda Recreio de São Sebastião da Grama (SP) apresentou o menor valor de DPPH e o maior valor de FRAP, pode-se dizer que tais amostram apresentam maior poder antioxidante. Conclui-se que as diferentes regiões de cultivo interferem nas propriedades químicas, como na capacidade antioxidante do grão cru e podem melhor direcionar o seu uso no mercado nacional.

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Publicado

01/06/2023