DESENVOLVIMENTO DE LEITE FERMENTADO SIMBIÓTICO

Autores

  • Luís MARANGONI JR Faculdade de Jaguariúna
  • Rafaela Franco GATTI Faculdade de Jaguariúna
  • Vera Sônia NUNES DA SILVA Faculdade de Jaguariúna
  • Rodrigo de Oliveira MORAES Faculdade de Jaguariúna

Palavras-chave:

Amido resistente, leite fermentado, leite simbiótico

Resumo

A demanda por produtos alimentícios saudáveis e nutritivos vem aumentando mundialmente, resultando em diversas pesquisas no ramo de lácteos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver três formulações de leites fermentados com e sem adição de probiótico e amido resistente (AR) sendo, F1= formulação padrão (sem probiótico e prebiótico); F2=Bifidobacterium ssp +1,5% de amido de milho (contendo 0,75% de AR) e F3=Bifidobacterium ssp + 3% de amido de milho (contendo1,5% de AR).Os produtos obtidos foram armazenados a 5°C e avaliados quanto à viabilidade das bactérias probióticas e ao teor de AR durante os 28 dias de armazenagem. Foram realizados testes sensoriais de aceitação e intenção de compra. Os resultados mostraram que a viabilidade da cultura probiótica nos leites fermentados se manteve dentro do limite proposto pela legislação brasileira para alimentos com alegação de propriedades funcionais,com valores de 107 UFC.mL-1. As formulações com adição de AR não aumentaram a viabilidade das Bifidobactérias. O emprego de AR nas formulações F2e F3 atende à legislação para alegação de propriedades funcionais. A análise sensorial mostrou que as formulações F1 e F2 não diferiram significativamente em relação aos atributos avaliados. Os resultados demonstram grande potencial para a produção de leites fermentados simbióticos.

Biografia do Autor

Luís MARANGONI JR, Faculdade de Jaguariúna

Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Faculdade de Jaguariúna (2014), atualmente é Mestrando em Ciências e Tecnologia de Alimentos no ITAL- Instituto de Tecnologia de Alimentos com área de concentração em Embalagens e Conservação de Alimentos, bolsista CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Rafaela Franco GATTI, Faculdade de Jaguariúna

Graduada em Engenharia de Alimentos pela Faculdade de Jaguariúna (2014), possui duas iniciações científicas pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (TECNOLAT) com ênfase em Pesquisa e Desenvolvimento de produtos lácteos. Atualmente é Assistente de Controle de Qualidade em uma indústria de produtos cárneos.

Vera Sônia NUNES DA SILVA, Faculdade de Jaguariúna

Doutora em Alimentos e Nutrição e Mestra em Ciência da Nutrição Aplicada a Tecnologia de Alimentos pela Faculdade de Engenharia de Alimentos - UNICAMP e Graduada em Química pela Universidade Metodista de Piracicaba. Pesquisadora contratada do Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL e Professora da Faculdade de Jaguariúna - FAJ.

Rodrigo de Oliveira MORAES, Faculdade de Jaguariúna

Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas (1999) e doutorado em Ciências Farmacêuticas Sp Capital pela Universidade de São Paulo (2004) . Atualmente é Professor Assistente da Faculdade de Jaguariúna, Coordenador da Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia André Tosello e Diretor Técnico da Probiom Tecnologia - P & D Experimental em Ciências Físicas e Naturais. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Operações Industriais e Equipamentos para Engenharia Química. Atuando principalmente nos seguintes temas: Fermentação em Estado Sólido, trichoderma stromaticum, vassoura de bruxa, crinipellis perniciosa, bioreator e formulação.

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Publicado

01/07/2015