INSTRUMENTO PARA O COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTOS DO PLANEJAMENTO URBANO NAS CIDADES SAUDÁVEIS

Resumen

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 30 de janeiro de 2020, a doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) foi declarada como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Ainda em janeiro, o vírus se estabelecia apenas nos países da Ásia e alguns países da Europa. Todavia, em junho, o cenário rapidamente mudou. A América Latina passa a ser o novo epicentro da doença, ultrapassando o número de um milhão de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. No Brasil, a tensão aumenta pelo fato de que além das questões epidemiológicas da doença, temos a questão da desigualdade social, o que agrava os problemas e a disseminação do vírus. No caso dos assentamentos urbanos informais (as favelas), levantamentos recentes sobre a cidade de São Paulo, mostram que são nas regiões mais periféricas da cidade onde se encontram o maior número de óbitos pelo COVID-19, isso ocorre porque a contaminação está diretamente ligada com a distribuição da população pelo território. Pensando-se em uma solução para este contexto, cidades saudáveis devem ser conceitos a serem implementados para redução dos danos causados e para a criação de cidades mais resilientes no futuro. A partir do entendimento de cidade saudável como àquela que concede o sentimento de pertencimento, coalizão, participação social, autonomia, e equidade, foi elaborada uma ferramenta que consiste em um compilado de palavras-chaves que definem essencialmente o planejamento urbano como promotor de uma cidade saudável.